Capitalismo religioso
"Cidade do Vaticano - O falecido Papa João Paulo II foi louvado pelo seu papel no derrube do comunismo. A contribuição do cardeal Edmund Szoka para a Igreja Católica tem sido uma injecção de capitalismo.
O ex-arcebispo de Detroit, de 77 anos de idade, é presidente do Governo de Estado da Cidade do Vaticano, a figura mais aproximada de um presidente da câmara que este minúsculo país possui. Há dois anos, Szoka retirou o "outlet" do Vaticano de uma cave para a antiga estação de comboios, um espaçoso edifício em pedra atrás da Basílica de São Pedro. Novos artigos foram acrescentados: perfumes caros, relógios Longines, de três mil dólares (2.335 euros), e televisores de ecrã de cristais líquidos, da Panasonic.
Há alguns dias, duas mulheres, vestidas com casacos de peles, recebiam conselhos de maquilhagem de uma jovem funcionária, com música popular brasileira de fundo. Ali perto, consumidores pegavam em pacotes de cigarros livres de impostos, vendidos 30% mais baratos do que fora dos muros da Cidade do Vaticano.
"A loja está a sair-se bastante bem!", diz o cardeal , apesar de lembrar que houve uma queda nas vendas, desde que acabou o período das festas de fim de ano. "Antes do Natal, é fantástico!""
in: JN Negócios
Lindo...
O ex-arcebispo de Detroit, de 77 anos de idade, é presidente do Governo de Estado da Cidade do Vaticano, a figura mais aproximada de um presidente da câmara que este minúsculo país possui. Há dois anos, Szoka retirou o "outlet" do Vaticano de uma cave para a antiga estação de comboios, um espaçoso edifício em pedra atrás da Basílica de São Pedro. Novos artigos foram acrescentados: perfumes caros, relógios Longines, de três mil dólares (2.335 euros), e televisores de ecrã de cristais líquidos, da Panasonic.
Há alguns dias, duas mulheres, vestidas com casacos de peles, recebiam conselhos de maquilhagem de uma jovem funcionária, com música popular brasileira de fundo. Ali perto, consumidores pegavam em pacotes de cigarros livres de impostos, vendidos 30% mais baratos do que fora dos muros da Cidade do Vaticano.
"A loja está a sair-se bastante bem!", diz o cardeal , apesar de lembrar que houve uma queda nas vendas, desde que acabou o período das festas de fim de ano. "Antes do Natal, é fantástico!""
in: JN Negócios
Lindo...
Anónimo disse em 4/12/2005
6 Comments:
Não me choca nada. O pessoal do vaticano sempre defendeu uma política de humildade, amor pelo próximo principalmente se o próximo for pobre e miserável, mas na realidade eles não actuam desta forma...Recebem fontes monetárias de todos os tipos, desde o dinheiro proveniente de impostos, de lucros de outros Santuários, de visitas à Basílica, ao museu, jardins, grutas e tesouro do Vaticano, da tal loja que tu denuncias-te, etc. Mas será que esse dinheiro é aplicado em acções humanitárias e afins? Ou será que esse dinheiro serve para fomentar o estilo de vida Capitalista do clero do Vaticano, como por exemplo os sumptuosos jardins e a casa de férias de Castel Gandolfo?
Vejamos outro exemplo da política do Vaticano, a polémica "Radio Dio". Li un artigo cujo título é "Dio ci salvi da Radio Vaticana" (http://www.geocities.com/elioa.geo/vaticana.html), em que se refere que a rádio do Vaticano instalada nas imediações de Roma, provoca um campo electromagnético record, causando doenças cancerígenas nos habitantes da zona principalmente em crianças. A população local uniu-se, a eles uniram-se outros e protestaram junto do Vaticano, mas este defendeu-se alegando falta de provas e a necessidade de fomentar a fé nos ouvintes da rádio. Eles não querem é saber. Afinal de contas é mais uma fonte de rendimento. Uma vergonha...
Essa polémica dos campos magnéticos, faz-me lembrar as parvoices há uns anos atrás com as antenas de telemóveis em portugal. Só digo uma coisa, se vamos ter medo de tudo que nos possa fazer mal, é melhor não atravessar a rua que se pode ser atropelado.
Quanto á politica deles, lembro-me de há uns anos ter lido uma visão que trazia uma reportagem extensa sobre o santuário de fátima, sua vertente económica.
Na altura fiquei embasbacado com algumas coisas:
- Que lucravam cerca de 600 mil contos ano só com a venda de velas, fora santinhos e afins...
- Que o "cascalho" (nome dado pelos próprios ás oferendas em ouro dos fieis, convertidas em barras) lhes dará um valor incalculável por ano;
- etc, etc...
Enfim, fiquei impressionado com o outro lado da questão, a par da fé e actividade religiosa, a parte económica...
Não digo que não sejam importantes, que não apliquem dinheiro em favor das comunidades (fieis ou não), mas que vivem com uma ostensividade exagerada e própria de demonstrações de poder de há 3 séculos, isso ninguém o pode negar.
Agora "tou como o outro", há boas e más pessoas em todo o lado, seja negócio, crença, etc. Posso-vos dizer que algumas das pessoas mais incriveis que conheci até hoje, pela sua integridade,bondade e compreensão, eram padres. Mas esses eram dos bons :D
Quanto ao Voyt, mesmo na sua intransigência séria e consistente em alguns assuntos do momento, foi incrivel o seu trabalho.
Esta dualidade em nada transparente prejudica violentamente a igreja, que se quer moderna, e que não sei se algum dia o será.
B0t
x
B0t
Pois, isso das antenas dos telemóveis não se sabe bem se prejudica ou não. Mas a tal cena da radio Vaticano parece-me que sim. Eu tive a oportunidade de ver o recinto onde se encontram as antenas: aquilo é monstruoso e até cómico uma vez que há antenas em forma de crussifixo. Seria muita coincidência uma zona populacional caracterizar-se por inúmeros casos cancerígenos, principalmente em crianças. Mike: consulta o endereço (http://www.geocities.com/elioa.geo/vaticana.html). É um dos muitos artigos que existem sobre este tema.
E concerteza que os padres bonzinhos que tu conheces-te não estão ricos como os "maus" do Vaticano. É claro que é como tudo: à medida que aumenta o acesso a poder e dinheiro, maior é a probabilidade de uma pessoa se tornar corrupta...
Beijinhos pros padres bonzinhos ;)
boas tardes,finalmente alguem com com o mesmo pensamento ke eu.nao ke eu naoseja crente em Deus mas nao sou crente na mentira do clero.
2 de Junho de 2009.
Hoje sinto-me um pouco entristecido e isto põe-me pensativo , o problema é que me traz pensamentos sobre a minha curiosidade pelo passado do ser religioso ( entenda-se Cristão), esta começou ao constatar que:”em toda a verdade tem uma obscura mentira e que em cada mentira existe uma luz de verdade”.
Veja-se o caso da igreja que a todos nós apela á paz e fraternidade, quando assim não agimos , somos logo repreendidos por um” senhor” que na realidade não tem conhecimento do que se esta a passar no mundo real.
Outro absurdo de indignidade destes “senhores da Igreja”é , que quando um jovem casal decide “juntar os trapinhos”são logo confrontados com uma “rajada”de perguntas como:
* É OU JÁ FOI CASADO PELA IGREJA?-(claro que sou , mas estou a colécionar casamentos)
*TEM FILHOS DE OUTROS RELAÇIONAMENTOS?-(tenho que manter a linhagem , não?)
*É BATIZADO PELA IGREJA?-(não , fui batizado pelos meus pais.)
*FEZ A DOUTRINA?-(não fui eu , quando cheguei já estava feita.)
*SABE QUE ISTO (matrimónio) IMPORTA DESPEZAS?-(o que é que isso importa agora?
*OS FUTUROS PADRINHOS SÃO BATIZADOS?-(os futuros não sei , mas o actuais são.)
*OS PADRINHOS SÃO CASADOS PELA IGREJA?-(e vocês permitiriam se não fossem?)
E como se não basta-se vem a afirmação por que tanto se espera : se não poderem pagar,
pagam os padrinhos , vós sabeis disso?
Mas não foi isto que me fez desacreditar nos senhores da Igreja, o facto é que eu entendo que “senhores” como eles que não teêm a noção do mundo senão daquele que os seus superiores querem que estes tenham . O que me levou a tal foi pelos “senhores superiores” tanto apelarem ao humanismo , quando estes o não tinham no tempo da conversão dos povos mouros , índio - americanos , indígenas brasileiros , africanos e inclusive os povos maia , incas e talvez outros que para “eles”não passavam de meros peões para a conquista de terras e pilhagem dos seus bens(ouro , pratas , jóias , especiarias , suas famílias e acima de tudo sua : DIGNIDADE : enquanto humanos.)
Certo é que os tempos já mudaram , que a Igreja já demonstra plenos esforços em ajudar a quem precisa , mas temo que não seja o suficiente . Obvio que quem ler este desabafo me irá perguntar e com toda a legitimidade, o que é que eu fiz pela sociedade para que fale assim desta entidade divina.
Nada, nada pelo menos daquilo que provavelmente é o padrão de solidariedade , não ofereci dinheiro , ofereci tempo e não “orçamentei”, ofereci carinho e não cobrei , ofereço respeito e não me lamento . Todos temos algo a aprender enquanto seres vivos neste mundo que não é nem nunca será nosso , mas sim das gerações “roletas”, e que todos dependemos de todos , indiferentemente de cor , crenças ou posses.
3 de Junho de 2009.
Hoje estive mais uma vez no belo convento da serra da arrábida , encontrei de novo o Sr. Quirino , uma figura marcante pela sua sabedoria da ordem dos monges franciscanos.
Esses sim eram seguidores dos passos de Cristo ,pessoas devotas, despojando-se de todos bens materiais
e inclusive se desligavam do mundo e do próprio corpo . Isto claro quando os não visitavam os superiores iérarquicos ,com os seus belos carros puxados com os melhores exemplares animais , as suas comitivas de “senhores”ostentando toda a riqueza que o clero de então(e ainda hoje) possui-a,mas como ignorante que sou quem melhor do que os documentos para o relatar:
jfpnato@htmail.com-pf:divulguem documentos antigos se tiverem.abraços
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