Top 10 realizadores de cinema (eh eh)

1- Emir Kusturica (claro!)
2- Tim Burton (pelo big fish que é fantástico!)
3- David Lynch (doido varrido!)
4- Gus van Sant (pelo Elephant...)
5- Jean-Pierre Jeunet (Amelie Poulain & Delicatessen...)
6- Win Wenders (!)
7- Bernardo Bertolucci (último-The dreamers)
8- Alejandro González Iñárritu (si si)
9- Clint Eastwood (desde o tempo em que era actor nos filmes do Sergio Leone)
10- Sofia Coppola (pelo Lost in Translation)

30'S :: S. João :: Cartoon Orchestra

:: 30's ::

Pois é, já faz algum tempo, mas cheguei aos 30 no dia 19 de junho.
Mudou alguma coisa? Não me parece que tenha mudado muito, apenas a dezena da contagem, que agora só para nos 40. No dia seguinte tinha sensivelmente o mesmo peso, o mesmo cabelo, as mesmas unhas e sensivelmente o mesmo corpo, apenas mais empenado dos tombos do dia anterior. Coisas da zebrowska. Portanto não me parece que tenha mudado nada. O tempo o dirá.
Quanto á festa, não houve :D Calma, houve um jantar de convivio programado e uma borracheira (mais pra uns que pra outros) aleatória, daquelas do tipo, se calhar isto ainda vira um boa festa. E virou mesmo :D
Fiquei muito contente de juntar várias pessoas de diferentes fases da minha vida: algumas faltaram, outras surpreenderam, outras simplesmente estiveram. Muito bom: obrigado a todos.
A noite, salvo um ou outro precalço (ex: o meu tombo que deu direito a mazelas na cara, coxis amassado e umas quantas costelas fora do sítio), foi bem interessante.Maluqueiras variadas: musicol, baloiços, lagos, etc. Um cambada de putos crescidos. Brilhante.

:: S. João ::

Já há muito tempo que não deixava de passar o S. João na rua (como quem diz na tasca, que com alho porro e martelo leva quem quer).
Mudado para a mouraria que remédio tive senão passar o SJ em casa. Eis que ligo a televisão no único canal de que disponho (isto se a antena estiver entre a 3 e 4a ranhura da grade, alinhada a 48º com o tecto) e tenho praça da alegria em directo da ribeira. Nunca pensei que pudesse gostar de ver o Jorge Gabriel e aquela minorca irritante mais o anormal que se lhe juntou. Mas é um facto, lá estive a curtir em casa sozinho o Roberto Leal, o José Alberto Reis, e outros que tal. Até o fogo vi pela RTP. Sempre acompanhado da minha leal SB claro. Fiquei parvo, não é que por uma vez fizeram serviço público?

No dia seguinte segui-se uma festa de despedida á vizinhança de erasmus.

Muito descontraido e relaxado, uma festa mesmo muito boa.














:: Cartoon Orchestra ::

Alô Alô, pantera cor de rosa, popey the saler man, abelha maia, marretas, rua sésamo, Branca de Neve, Black Hader, Monty Python, Love Boat, Dalas, etc, etc, são apenas algumas das músicas que estes senhores tocam ao vivo num ambiente descontraido e interessante (não fosse a gaja que não diz uma piada prá caixa, nem para quem gosta de nonsense).
Foi no santiago alquimista, lx. Descontraido e bem interessante.

Excertos de videozito da minha máquina:

http://www.miguelcarvalho.com/dropbox/co1.avi
http://www.miguelcarvalho.com/dropbox/co2.avi
http://www.miguelcarvalho.com/dropbox/co3.avi
http://www.miguelcarvalho.com/dropbox/co4.avi

Limites do infinito

O infinito como limite. Mas que raio é o infinito?
Será uma palavra que se inventou para explicar o que não é explicável? Ou talvez algo que simplesmente não conseguimos conceber nas nossas pequenas (mas sempre em evolução, dizem!) mentes? Ou talvez tenha sido inventado para assombrar os pobres jovens que tem de enfrentar o conceito numa terrível aula de matemática, depois de uma bela noitada regada a cerveja. Mas que má cereja para coroar tão apetitoso bolo!
Enfim, seja como fôr é algo que sempre me fascinou.
Pergunto-me até onde se estenderá este infinito. E se não acaba, onde raio cabe?
O que está depois? Quando era mais novo, às vezes por brincadeira, e em conversa com os amigos (celebérrimos geeks informáticos pois claro), aclamávamos brilhantes teorias em que não passaríamos de um programa de computador, que seriamos meros bonecos num mundo virtual. Mas algo mais ao género do The Sims, não uma hipótese mais trabalhada como o The Matrix.
Poderá ser? Será que somos apenas zeros e uns, mergulhados numa corrente digital controlada por algum ser superior que se limita a desenhar os contornos e limites. Limites.. cá está esta palavra de novo. Fala-se de infinito, e lá aparece ela. Pois meus caros, e associando-me a quem tão bem baptizou este blog, limitemo-nos ao infinito e não poupemos idéias e pensamentos.
Viva termos a capacidade de escrever, ler e acima de tudo... pensar.

No tempo dos ciganos...

Não podia deixar de falar sobre um dos filmes que mais me marcou...Como qualquer outro do realizador (Emir Kusturica), este faz-me sentir uma diversidade de sentimentos, emoções. Quando o vi pela primeira vez, sorri, ri às gargalhadas, chorei, cantei, fiquei surpresa, revoltada, em suspense,...um misto incrível de sentidos. E no entanto é simples...Como em qualquer filme dele, tem ciganos, animais, música, amor...lindo!

S. João

A nossa festa de S. João foi simplesmente fantástica. O ambiente tava muito bom, os meus amigos tavam quase todos lá. Só queria apreoveitar para dizer que adorei, graças a vocês - meus amigos, à paisagem maravilhosa que a quinta tem, ao fogo de artifício, à comida, à bebida ;) Devo dizer que sinto que foi a melhor festa que organizei lá na quintinha e que caso não volte a organizar mais nenhuma, fiquei satisfeita por a última ter sido tão boa e positiva! Viva o Saint John!!!

Viva o Solestício de Verão!!!

Solstício: época em que o sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral e durante a qual cessa de afastar-se do equador.

Era assim...

Ontem quando fui dormir, a lua estava qualquer coisa de sobrenatural! Cheia, vermelha, emanava calor... e a noite era mais noite, porque ela aparecia grande. Estaria mais pertinho da terra???
Poesias à parte, A agência espacial norte-americana (NASA) informou esta terça-feira que a Lua Cheia que iria brilhar nos céus na noite de quarta-feira criaria uma ilusão de óptica e pareceria maior e mais perto da Terra... Lá se foi a misticidade do fenómeno...O que em tempos antigos seria motivo para supertições, medos, crenças e afins, hoje em dia encontra-se completamente justificado pela ciência. ..assim não tem piada!!!

Roxy

Esta foto porque é simplesmente perfeita... Gosto pela cor, pela paisagem em si (as dunas, a água, o céu...), pela sua definição: é possível visualizar as gotículas de água que ela (o bicho) sacodia num remexido estouvado de alegria, um mexer frenético que ficou para sempre estático no disparo da objectiva da máquina dele...E também pelo animal em si, naquele cenário de maresia, cão formal de poesia, na minha pura invenção...

Música para os meus ouvidos...

1. The velvet underground - "Who loves the sun?"
2. Sublime - "I saw red"
3. Hope Sandoval & The warm inventions - " Arround my smile"
4. Erin McEown - "Something comes"
5. The moldy peaches - "Nothing came out"
6. N.E.R.D. - "Tape you"
7. Tricky - "Hell is round the corner"
8. Yann Tiersen - "Summer78"
9. Emir Kusturica/Goran Bregovic - "Ederlezi"
9,5. Goran Bregovic/Emir Kusturica - "Bubamara"
10. Kings of convenience - "I don`t know what i can save you from"

Fuck for forest

Hoje em dia vê-se de tudo... E não se olha a meios para atingir fins... Por muito bizarro que isto pareça, os organizadores do "projecto" em questão lutam por um ideal... Serão estes activistas, verdadeiros defensores da causa ou apenas exibicionistas? A verdade é que os lucros parecem realmente reverter para as instituições (as que os aceitam, porque muitas não o fazem).
Consultem as páginas:

(ATENÇÃO! Parental advisory: Explicit images):

www.ookiine.com/archives/000516.html

www.fuckforforest.com

As palavras

São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

              Eugénio de Andrade


De si Eugénio, ficaram para nós apenas as palavras.
E sendo assim, ficamos com quase tudo, pois todas
elas são belas e iluminam a alma de quem as sente.
Obrigada...e boa viagem...

Adriana Calcanhotto - Esquadros

EU ANDO PELO MUNDO PRESTANDO ATENÇÃO
EM CORES QUE EU NÃO SEI O NOME
CORES DE ALMODÓVAR
CORES DE FRIDA KAHLO, CORES
PASSEIO PELO ESCURO
EU PRESTO MUITA ATENÇÃO NO QUE MEU IRMÃO OUVE
E COMO UMA SEGUNDA PELE, UM CALO, UMA CASCA,
UMA CÁPSULA PROTETORA
EU QUERO CHEGAR ANTES
PRA SINALIZAR O ESTAR DE CADA COISA
FILTRAR SEUS GRAUS
EU ANDO PELO MUNDO DIVERTINDO GENTE
CHORANDO AO TELEFONE
E VENDO DOER A FOME NOS MENINOS QUE TÊM FOME

PELA JANELA DO QUARTO
PELA JANELA DO CARRO
PELA TELA, PELA JANELA
(QUEM É ELA, QUEM É ELA?)
EU VEJO TUDO ENQUADRADO
REMOTO CONTROLE

EU ANDO PELO MUNDO
E OS AUTOMÓVEIS CORREM PARA QUÊ?
AS CRIANÇAS CORREM PARA ONDE?
TRANSITO ENTRE DOIS LADOS DE UM LADO
EU GOSTO DE OPOSTOS
EXPONHO O MEU MODO, ME MOSTRO
EU CANTO PRA QUEM?

PELA JANELA DO QUARTO
PELA JANELA DO CARRO
PELA TELA, PELA JANELA
(QUEM É ELA, QUEM É ELA?)
EU VEJO TUDO ENQUADRADO
REMOTO CONTROLE

EU ANDO PELO MUNDO E MEUS AMIGOS, CADÊ?
MINHA ALEGRIA, MEU CANSAÇO?
MEU AMOR CADÊ VOCÊ?
EU ACORDEI
NÃO TEM NINGUÉM AO LADO

PELA JANELA DO QUARTO
PELA JANELA DO CARRO
PELA TELA, PELA JANELA
(QUEM É ELA, QUEM É ELA?)
EU VEJO TUDO ENQUADRADO
REMOTO CONTROL

Fotografia - Pierre Holtz 

Sábado na fundação Serralves

Adorei..tava a precisar de uma lavagem artística e cultural à algum tempo. A companhia foi boa, e a tarde também. Aqui ficam algumas impressões...

Paulo Nozolino


Paulo Nozolino


Paulo Nozolino



Teatro



Jardim dos aromas

99 ROOMS

Genial!!!! (grafitis com animação):
http://99rooms.terracontent.de/99rooms/99rooms.html

"Não se pode viver sem pensar e não se pode pensar sem palavras. Mas as palavras, quando despojadas da vida são a hemorragia, o esvaziamento da alma. A hemorragia das palavras, está a perder a nossa civiliação. Os homens e as sociedades estão a esvaziar-se. Vivemos uma existencia anémica porque abusamos das palavras.Os discursos não param. Perdemos a nossa vida em discussões, e em confissões públicas, e em debates, em processos.Vai ver que vamos passar a história com a idade dos processos. Estamos a ser sangrados pelas palavras"

In "Os nós e os laços"
António Alçaca Baptista