Descobertas...
Sendo assim, para quem interessar aqui fica a página que dá por nome de Portugal Jazz:
Eu sei que se todos fossemos iguais na forma de pensar e agir, o mundo não teria piada. Mas o ser humano é capaz de atingir extremos nas suas atitudes, e aí eu começo a divagar e desejo que todas as pessoas pensem da mesma forma. Atenção! Não em todos os aspectos, acho que é óptimo que cada um tenha os seus gostos e opiniões em relação às artes, sejam elas auditivas, visuais ou intelectuais, em relação ao gosto culinário, às línguas de eleição, aos países mais admirados, e outro sem fim de factores. Sendo assim acho que cada indivíduo deve ter a sua personalidade.
Passo a citar exemplos:
– Desde o simples Comportamento dos condutores no trânsito. Seria fantástico se todos conduzissem e respeitassem as regras da mesma forma. Assim, não haveriam apitos, filas de espera infinitas, discussões, ofensas, “toques”, acidentes e quase acidentes. As pessoas não se enervavam por parvoíces desnecessárias e por exemplo quando iam trabalhar de manhã ficavam mais bem dispostas para o resto do dia.
– Ao perigoso Comportamento de governos e chefes de estado. A ideia era de que todos pensassem da mesma maneira. A maioria já pensa, o problema é que pensa errado! Ou seja, em vez de serem corruptos seriam honestos e fariam os possíveis por representar o povo (porque o estado é o povo mas geralmente o povo nunca decide nada). A par disto não deviam existir ditadores, que segundo a revista Sábado, entre os piores encontram-se:
1) Omar Hassan Al-Bashir no Sudão: A campanha do presidente e da milícia muçulmana de incendiar aldeias na região de Darfur provocou uma tragédia com 180 mil mortos e 2 milhões de desalojados…;
2) Kim Jong-Il na Coreia do Norte: Em média, as crianças com 7 anos de idade têm menos
3) Than Shwe no Mianmar (ex-Birmânia): Em Novembro mudou a capital para uma cidade a
4) Robert Mugabe no Zimbabwe: Lançou a operação para expulsar os agricultores brancos das suas terras. Desde que está no poder, a esperança de vida caiu dos 62 para os 38 anos!...;
5) Islam Karimov no Usbequistão: Enviou o exército para uma manifestação com 10 mil pessoas e massacrou centenas. Criou uma lei de imunidade para ele e para a sua família!...;
6) Hu Jintao na China: Apesar da abertura económica, o Estado censura as comunicações e a internet e mantém 300 mil dissidentes em campos de trabalho…;
7) Rei Abdullah bin Abdul Aziz na Arábia Saudita: Qualquer funcionário público está proibido de falar com jornalistas num país onde todos os telefones são escutados e a tortura é uma rotina…;
8) Saparmurat Niyazov no Turquemenistão: Criou um enorme culto de personalidade, proibiu qualquer crítica às suas políticas, despediu 15 mil médicos, fechou todos os hospitais fora da capital…
9) Aiatola Ali Khamanei no Irão: Tem o direito de vetar qualquer lei, acabou com os jornais independentes, mandou torturar jornalistas e executar todos os homossexuais!...;
10) Obiang Nguema na Guiné Equatorial: Proibiu a liberdade de expressão, utiliza a tortura como meio de investigação e já desviou mais de 700 milhões de dólares para contas pessoais.
E poderíamos falar de Franco na Espanha e Pinochet no Chille e Hitler na Alemanha e Mussolini na Itália e de muitos outros. Até do nosso Salazar que à beira dos outros parece um animal indefeso…Enfim.
Não deviam existir vertentes “políticas” que incitassem à perseguição racial, religiosa e à xenofobia.
Não deviam existir líderes que despoletem guerras (e.g. Bush! Bush!), que ataquem outros países arbitrariamente, ou melhor por questões económicas (a ver se foram invadir a Indonésia porque massacravam Timorenses…não dava jeito nem benefícios não era?)
Nem governos que permitam tráfico de humanos seja para que fins for.
E podia dar inúmeros exemplos de aplicação desta minha "teoria", mas fico-me por aqui.
Onde é que eu quero chegar? Sou completamente contra extremismos. Penso que os extremos são descabidos e podem-se tornar muito perigosos. Por isso falava no início que gostaria que todos pensassem da mesma forma em relação a matérias globais. Que existisse uma maneira de que todas a mentalidade de todas as pessoas girasse em torno de um ponto central, um ponto de equilíbrio e que todas as formas de pensar não divergissem muito desse centro, exterminando assim qualquer extremo.
E no final, as pessoas diferenciavam-se apenas musicalmente, filosoficamente, artisticamente, e noutros aspectos em que as divergências possam coexistir de forma pacífica, sem violências, confrontos, abusos de poder e desrespeito dos direitos humanos, etc.
Seria o mundo ideal….mas não existe e não é possível existir…